Quando
falamos em formação, nos remetemos aos cursos de formação inicial nos cursos de
pedagogia que prepara o professor para o
mercado de trabalho e para a docência. O que ocorre é que alguns cursos são
realizados apenas a noite, outros nos fins de semana e também tem aqueles que
são realizadas a distância. Neste sentido questionamos o fator qualidade destes
cursos de formação e qualidade que repercute no mercado de trabalho, em
contrapartida na sala de aula.
Nessa
direção, focamos também na formação continuada, que deve seguir logo que o
docente entra no mercado com sua prática, que precisa sempre ser refletida para
poder ser aprimorada. Podem – se buscar cursos de especialização e de formação
para áreas específicas do conhecimento e também para sua prática pedagógica, bem
como as formações em serviço que são realizadas na escola.
Nas
escolas o coordenador pedagógico é o responsável pela formação continuada do
corpo docente. O que falta em alguns casos são condições para que isto de fato
aconteça com regularidade, devido aos obstáculos diários e condições locais de
trabalho. Podem ser organizados encontros de formação, trocas de experiências e
também parcerias para uma formação específica em determinada área. Desta forma
o coordenador deve ser um constante pesquisador.
Da
mesma forma, os professores devem ser incentivados a procurar sua autoformação.
Nesse contexto, os mesmos são também pesquisadores da sua prática aprimorando a
didática de sua disciplina em
consequência sua arte de ensino. Visto que a prática é um momento marcante na
vida profissional da educação, muitas vezes são adquiridas com ajudas de outros
professores ou profissionais, onde suas experiências encorajam a vencer
obstáculos, superar seus medos, para que desta forma obtenham um bom rendimento
profissional. (CANDAU, 2002)
No
entanto, encontramos no meio educacional professores comprometidos e com bom
nível de competências e habilidades, mais infelizmente as deficiências da
formação inicial, a falta de uma formação continuada e outros fatores tem desestimulado um coletivo
de professores mal preparados para sua função, comprometendo assim a prática.
(CANDAU, 2002)
Nesta
perspectiva, remetemos novamente aos cursos de formação, onde encontramos
professores formadores que não estão em sala de aula, transmitindo uma proposta
que não se refere à realidade escolar. Para que de fato uma formação seja
formadora, é necessário que o ensino formador esteja relacionado com a prática
de sala de aula, ou seja, aliando teoria com a prática, algo que não podem ser
dissociados. (BEHRENS, 2007)
O
desenvolvimento profissional do professor deve estar ligado a sua formação,
inicial, continuada e em serviço, onde o professor em toda a sua vida
profissional irá buscar uma qualificação. Além de políticas que darão respaldo
para o docente aprimorar sua prática em prol de uma educação de qualidade com
retorno e reconhecimento pelo seu trabalho docente.
Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa
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