Há uma expressão bem
comum utilizada pelas pessoas, no que refere a nossa mente: “ cérebro use-o ou
perca-o”. É uma afirmação que é comprovada por pesquisas, que mostram que
quanto mais usar a mente, mas tempo e de maneira mais saudável, viverá mais
tempo.
As invenções de hoje,
como carros e aviões a jato, são basicamente limitadas pelos mecanismos e
sistemas elétricos fixos que os homens projetam e instalam. Em contraste, o
cérebro é no mínimo um mecanismo ou sistema biológico altamente flexível. Até
mesmo as escolhas que fazemos no que se refere aos pensamentos, pode determinar
como o cérebro se desenvolve durante a vida.
Mas as experiências da
vida não são as únicas maneiras de moldar o cérebro. O nosso modo de pensar
também afeta. Os cientistas verificara que o cérebro de quem continua
mentalmente ativo tem até 40% mais conexões (sinapses) entre as células
nervosas (neurônios) do que o de pessoas mentalmente ociosas. É como se os
neurocientistas concluíssem, que se não o usar irá com certeza perdê-lo. O interessante
é compreendermos isso e verificar o processo de envelhecimento, visto que a
idade avançada pode causar perda de memória, só que a diferença é bem menor do
que se acreditava antes.
Compreendendo essa importância,
se ativarmos nossa mente sempre com atividades sadia, desta forma,
exercitaríamos os processos cognitivos da memória. Reconhecemos que o
conhecimento se processa por meio de uma informação nova associada ao
conhecimento adquirido. Neste caso uma pessoa de mais idade, tem que fazer
muitas associações devido à experiência de vida e com as atividades que realiza
no momento.
Outras partes do cérebro
que contribuem para seu funcionamento, é o córtex cerebral que se ativa quando
pensamos em uma palavra e evocamos recordações, é a parte que está relacionada
a criação dos pensamentos, às motivações e a inteligência e personalidade. É exatamente
aqui que trabalhamos nossas ideias, realizamos atividades como a matemática,
filosofia e tudo que esteja relacionado ao pensamento.
Logo atrás do córtex
pré –frontal, há uma faixa que passa pelo topo do cérebro, é o córtex motor. Essa
região é responsável pela movimentação e coordenação. Quando usamos a boca, a
língua, os músculos faciais para falar,
utilizamos capacidades do córtex motor. Isso mostra que a comunicação, a
dança e outras atividades corporais é resultante desta região do cérebro.
Quando abrimos a boca e
dizemos um oi estamos utilizando outra parte do lobo frontal do cérebro, que é
a área de broca, que é o centro das articulações da fala. Quando produzimos uma
linguagem complexa baseada em uma gramática, produzindo fala e escrita, estamos
sendo orientados pela área de broca do cérebro.
No entanto, podemos
falar e escrever, mas alguns não entenderão o que significam nossas expressões,
ou nosso idioma. Neste caso, outra parte do cérebro ligada a área da broca, que
também está localizado no lado esquerdo do cérebro, que é a área de Wernicke. Nesta
região encontramos os neurônios que discernem a significância das palavras, nos
ajudando a entender o que lemos, ajudando na aquisição de conhecimentos.
Nosso cérebro possui uma
capacidade bem enorme para o aprendizado. Alguns neurocientistas estimam que
num período de vida médio de um homem, é utilizado apenas 1/10 de 1 % (0,0001)
do potencial do cérebro. Isso mostra a capacidade que nossa mente tem para
aprender, pois o homem tem talentos diversificados, direcionado para línguas,
ao pensamento metafísico, a cultura, ou seja, tudo é resultado da capacidade de
nosso cérebro de absorver informações.
A mesma mente que
estamos aqui caracterizando é consciente, pois podemos recordar de experiências
passadas e refletir sobre elas. Possuímos a capacidade de planejar o futuro e
organizar nossas ações. Quer dizer da capacidade para amar, examinar, analisar,
modificar, pois modificamos até mesmo nossa personalidade e somos atraídos às
artes, à moral e ao Criador.
Mesmo com todas estas características
do nosso cérebro, o mesmo precisa ser alimentado para suprir todas essas
capacidades aqui explicitadas. Em um próximo artigo irei falar sobre isso.
Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa
Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa
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