quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Motivação e Automotivação



A palavra “motivação” vem do  latim moveres, relativo a movimento, coisa móvel. Com isso vemos que a palavra motivação, dada a origem, significa movimento. Quem motiva uma pessoa, isto é,quem lhe causa motivação, provoca nela um novo ânimo, e esta começa a agir em busca de novos horizontes, de novas conquistas.
Embora algumas atividades ocorram sem que haja motivação para isso, como por exemplo, o crescimento das unhas, o envelhecimento da pele, o aumento da estatura de uma criança nos seus dez primeiros anos de vida,grande parte do que realizamos ocorre por que somos motivados a agir, como por exemplo, aparar as unhas, desacelerar o envelhecimento da pele e ainda elevar a chance de se ter uma “boa” estatura. Mas qual é a motivação de tudo isso? Poderíamos dizer que a resposta seria manter uma boa aparência  diante de outras pessoas. Da mesma maneira, há motivos que impulsionam o empreendedor a agir, contagiando de forma animada as pessoas que o rodeiam.

NECESSIDADES

Necessidades, ou motivos, são forças conscientes ou inconsciente que permitem ao indivíduo apresentar um comportamento específico e não outro; como exemplo podemos citar a fome que é motivo para a alimentação, o sono que é motivo para dormir, entre outras necessidades humanas. A motivação está relacionada ao comportamento, que é causado por necessidades intrínsecas do indivíduo e que é impulsionado ao alcance de objetivos. As necessidades podem ser classificadas em:
  • Necessidades primárias (físicas básicas) – necessárias para a sobrevivência humana podendo variar em intensidade de uma pessoa para outra. Exemplo: alimento, água, sexo, repouso e ar.
  • Necessidades secundárias (sociais e psicológicas) – comprometem esforços para a obtenção de objetivos organizacionais em função da motivação. As necessidades secundárias são desenvolvidas de acordo com o ganho de maturidade das pessoas. Exemplo: rivalidade, autoestima, autoconfiança.

Necessidades de Maslow (1943)

A teoria de Maslow (1943) é de fundamental importância para o estudo da motivação. Para ele, as necessidades humanas não possuem a mesma intensidade, elas surgem seguindo prioridades; à medida que as necessidades primárias são satisfeitas, as necessidades secundárias passam a ter ênfase. De acordo com a hierarquia de necessidades proposta pelo autor, existem cinco níveis, os quais são: autorrealização, autoestima, necessidades sociais, necessidades de segurança, necessidades fisiológicas básicas.

Modelo dos dois fatores de Herzberg (1997)

Frederick Herzberg desenvolveu sua pesquisa entre contadores e engenheiros na década de 50, onde solicitou que os pesquisadores registrassem dois momentos de seu trabalho: um que se sentiram muito mal e outro em que se sentiram muito bem e ainda que descrevessem que fatores os levaram a tais condições.
Em sua pesquisa, Herzberg (1997) descobriu que fatores considerados como pontos de realização profissional não eram considerados pelos pesquisadores como fatores da não realização, ao contrário disso, sentimentos negativos eram gerados por politicas administrativas, dentro das organizações.
Segundo a teoria dos dois fatores, o que eleva a produtividade do trabalhador são fatores higiênicos ou de manutenção, ou seja, que estão relacionados ao ambiente de trabalho e proporcionam segurança, sendo questões de responsabilidade de empresa. São exemplos desse tipo de fator: salário, benefícios sociais, carreira, recompensas, reconhecimento, tipo de gerência, condições físicas e ambientais, politica da empresa, diretrizes, clima organizacional, regulamentos, normas internas, etc. Porém, o que se entende é que estes fatores não geram motivação, apenas evitam a insatisfação.

Modelo ERC de Alderfer (1973)

Segundo o modelo de Alderfer (1973) há somente três níveis de necessidades que merecem destaque:
  • Necessidades de existência – diretamente ligadas a fatores fisiológicos e de existência. Ex: salário, segurança no cargo, etc.
  • Necessidades de relacionamentos – estão associadas à aceitação e compreensão, enfim, as relações  interpessoais.
  • Necessidade de crescimento- envolvem autoestima e autorrealização.

Para Alderfer (1973), o individuo pode transitar entre um nível e outro sem que necessariamente esteja satisfeito no nível anterior, pode ainda estar no nível mais elevado e retornar a níveis mais baixos.
Todo esse estudo sobre motivação é para deixar claro que é a característica que mais identifica o empreendedor. Motivação permite ao empreendedor contagiar outras pessoas a ponto de que se sintam também intencionadas a trabalhar em prol dos mesmos objetivos de quem os inspirou.

AUTOMOTIVAÇÃO

Automotivação significa motivar a si mesmo, ou seja, buscar razões para enfrentar desafios ou atingir metas sem que necessariamente algo externo lhe impulsione a isso. È encontrar razão para ser melhor do que já é, criar além do que já existe, acreditar que é capaz de conquistar aquilo ao qual se propôs.

Portanto,

  • Confie em seu potencial de modo que você possa se tornar cada vez melhor, e obviamente, obter sucesso.
  • Planeje tudo o que deve executar a fim de que o risco de erro seja o menor possível. Só assim o desânimo não poderá abater a luta.
  • Sempre realize o que gosta, jamais faça algo por obrigação e procure ver o que há de positivo na atividade realizada. Só assim o trabalho poderá ser feito com zelo.
  • Compreenda que muitas vezes o fracasso está relacionado ao sucesso.
  • Invista em qualificação profissional de modo que esteja sempre agregando valor a si próprio, assim como às pessoas com quem você tem contato.

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