Cabe agora a cada docente adequar seus conteúdos , planos em prol das áreas do conhecimento levando em consideração essa diversidade. O conteúdo das diversas áreas do conhecimento tem um papel fundamental na formulação dos conteúdos e na formação de cada um dos alunos. Pois devemos levar em consideração que cada pessoa é impar e são diversos em suas experiências culturais como disse Lima (2007), “são únicos em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo”. Ainda segundo Lima, “seres humanos apresentam, também diversidade biológica. Algumas delas provocam impedimentos de natureza distinta no processo de desenvolvimento das pessoas”.
Ao analisar esses fatores, devemos
levar em consideração as relações com a diversidade em prol de uma aprendizado
eficiente, relacionado com a
diferenciação e individualidade de cada um. Por exemplo, a relação entre
currículo e conhecimento, que foi abordado pelos autores, onde nos faz refletir
sobre os saberes produzidos pelos conhecimentos adquiridos no meio, nos
movimentos sociais ou pela comunidade. Para que realmente exista uma educação
de qualidade, requer uma seleção de conhecimentos que incentivem mudanças
individuais e sociais.
Nesta perspectiva observamos que o
currículo constitui um dispositivo onde as relações entre a sociedade e a
escola, ou seja, os conhecimentos escolares como já citado anteriormente que provém
de saberes e conhecimentos socialmente produzidos. Nestes espaços são
produzidos diferentes âmbitos. Levando esse entendimento para a realidade de
nossa escola, tudo o que cerca ou compõe a comunidade a comunidade escolar,
contribui para formar o conhecimento que
é introduzido no currículo.
Uma particularidade da diversidade
dos alunos é referente ao reconhecimento do aluno e do professor como sujeitos
de direitos e também compreender a estes como sujeitos éticos, onde os mesmos
precisam estar sempre se auto-avaliando revendo suas atitudes, posturas,
valores, representações e preconceitos. Neste ponto, também é de grande importância a valorização da
classe docente, levando em consideração o meio em que trabalham e as
especificidades de cada realidade escolar.
Os educandos também são diversos nas
vivências, no modo de viver, trabalhar e sobreviver gerando discrepâncias sobre
os tempos escolares e os tempos de vida.
Essas experiências também é algo que deve ser levado em conta no que refere as
diversidades que estamos levando em conta, pois com a vida se aprende muito e o
educador deve levar o contexto histórico –social para ensinar o que envolve a
individualidade e diferença de cada um
O processo de avaliação está
relacionado também as práticas curriculares, assim como o conhecimento e a
cultura, pois a avaliação como vimos na concepção de alguns autores é uma
atividade que implica em uma legitimidade técnica, ou seja, onde a formação
profissional está aí implantada e a legitimidade política visando respeitar os
princípios e critérios do projeto-político – pedagógico.
Sobre a avaliação podemos caracterizar
três níveis. A avaliação da aprendizagem dos estudantes, onde a figura do
professor é de grande importância neste processo avaliativo, também a avaliação
institucional onde todos os profissionais participam e são orientados pelo projeto
político pedagógico da escola. E também a avaliação do sistema escolar, onde é
de responsabilidade do poder público.
Em uma escola democrática, que
constrói a sua autonomia, a avaliação parte do princípio de que todos são
capazes de aprender e de que as ações voltadas para o ensino sejam planejadas a
partir dessas infinitas possibilidades de aprender e de que as ações voltadas para o ensino
sejam planejadas a partir dessas infinitas possibilidades de aprender de cada
estudante. Para a nossa escola poderíamos entender da seguinte maneira,
organizar o grupo docente e orientá-los de forma a organizar seus planos de
ensino e processos de ensinar e aprender de maneira a realizar uma avaliação
formativa.
Lembrando que a avaliação formativa é aquela
em que o professor está atento aos processos e as aprendizagens de seus
estudantes, orientando os mesmos para a realização de seus trabalhos e de suas aprendizagens ajudando-as em suas
dificuldades e aprendizagens. Devemos incentivar os professores a avaliar desta maneira, levando em
conta as limitações, necessidades e ajustando ao grau de aprendizagem.
Neste estudo, que foi analisado
sobre o currículo e seus questionamentos, verifiquei que foi de grande valia
para a realidade educacional das escolas em nossa região, serviu
também para reflexão sobre minha prática como coordenador pedagógico. Ao fazer
estes questionamentos e olhar para a realidade podemos fazer ajustes ou buscar soluções que estejam ao nosso alcance relacionado
ao processo ensino-aprendizagem, sem contudo, fugir da realidade regional, mas
fazendo adaptações conforme esse estudo mostrou por meio de
questionamentos e como devemos fazer isso.
Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa
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