segunda-feira, 22 de julho de 2013

Inteligências Múltiplas: Alimentando o Cérebro

Para um funcionamento adequado do nosso corpo é necessário uma alimentação balanceada. O mesmo ocorre com o nosso cérebro. Quando bem alimentado aumenta a abrangência e suas potencialidades. Desde os primeiros anos de vida o cérebro precisa ser alimentado. Uma subnutrição traz problemas graves. E na fase adulta é preciso manter o cérebro bem alimentado, pois diferente de outros tecidos ele não armazena nutrientes, mas precisa ser alimentado constantemente pelo sangue.

Os  problemas de saúde diminuem o desempenho cerebral, uma dor ou doença afeta as funções cerebrais, diminuindo nossas faculdades mentais. Veja que uma alimentação que traz energia para o cérebro faz com que ele desempenha todas as funções sem nenhuma debilidade.

A atividade física é muito importante, agiliza a mecânica e química do cérebro. Quando o corpo faz um exercício físico libera um neurotransmissor que funciona como antidepressivo, é a conhecida beta-endorfina. Algumas necessidades do cérebro nós precisamos conhecer para uma alimentação adequada que o fortaleça.

A respiração ajuda a eliminar substancias que o cérebro não precisa, quando respiramos e exalamos vagarosamente, fazendo um exercício diário, contribui para a saúde da mente e do corpo. O cérebro precisa de água, mas devemos dar preferência aos encontrados nas frutas e verduras. No entanto a água deve ser tomada diariamente.

Uma alimentação concentrada em peixes, ovos e laticínios, também é aconselhável, sem exagero. As proteínas, têm sua  importância  para o organismo, encontradas em alimentos de origem animal e vegetal. Os hidratos de carbono nos fornecem energia e ajuda em neurotransmissores responsáveis pelo sono e vigília. São encontradas no pão, massas  e também no arroz.

O  cérebro precisa de alimentos calóricos e energéticos, ou seja, os lipídios que apesar de não serem totalmente absorvidos pelo organismo, possuem grande importância, pois 50% das substâncias secas do cérebro são lipídios. Outro elemento é o colesterol. Refiro-me aqui ao bom colesterol que é fundamental para o nosso organismo e funcionamento de membranas celulares.

Com certeza as vitaminas são importantes para qualquer alimentação. Quando falta vitamina em nosso organismo, diminui a concentração e a capacidade intelectual, causando mal humor. Além disso, elas neutralizam radicais livres por meio de antioxidantes e previnem o envelhecimento precoce. Todas essas vantagens ajudam o desempenho do cérebro.

No entanto, a principal fonte de força para o cérebro é o oxigênio e a glicose. Por exemplo, um adulto deve consumir entre 180 e 200 gramas de glicose por dia, caso contrário poderá desenvolver hipoglicemia, que é a falta de açúcar no organismo e consequentemente no cérebro. Encontramos a glicose em alimentos monossacarídeos, encontrados no mel e frutas e dissacarídeos, encontrados nos cereais e lactose.

O açúcar também é fonte de glicose, mas é o menos indicado conforme pesquisas de estudos já realizados. Quando ingerimos alimentos como frutas e mel, a glicose é liberada de forma gradativa no organismo. Já em relação ao açúcar isso ocorre de maneira brusca causando anomalias no mesmo.

Além dos malefícios causados à saúde, o açúcar prejudica a capacidade de aprendizagem, causando hiperatividade, violência, além de comportamento agressivo, relativos a crianças. Já há aqueles, que preferem trocar o açúcar pelos adoçantes, que dobra o nível de fenilalanina no sistema nervoso central, provocando modificações na sinalética do cérebro, alterando o comportamento da pessoa.

Um ótimo alimento para o cérebro, são os produtos da abelha ( mel, pólen, própolis, geleia). O mel passa diretamente para a corrente sanguínea e proporciona energia. Sua utilidade aumenta a concentração, a memória e a inteligência. Esses alimentos ajudam na assimilação nos estudos, combate ao estresse e são essenciais para o bom funcionamento do cérebro.

Em outros artigos, irei fazer um histórico sobre a origem da teoria das Inteligências Múltiplas e seus avanços em prol da aprendizagem.


Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa

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