A prática de ensino é
desenvolvida inicialmente com a própria experiência do professor, juntamente
com o apoio de colegas de trabalho que vivenciaram os mesmos dilemas, barreiras
e medos suscitados por uma atividade que têm no relacionamento humano o eixo
fundamental de atuação.
Até mesmo no cotidiano
escolar o professor desenvolve conhecimentos e técnicas relacionadas de acordo
com a realidade de sala de aula. Cada escola têm suas particularidades de acordo
com cada contexto e cultura local. Nesse sentido, não podemos criar modelos de
aulas e sim a vivência de experiências significativas.
Nessa perspectiva, não
podemos ter como objetivo ter aulas perfeitas, mas buscar realizar o melhor,
pois nossa prática é recriada em conformidade com reflexões sobre cada ação
desenvolvida em situações na sala de aula.
Para facilitar nesse
diagnóstico, o professor poderá fazer anotações sobre o que realizar,
descrevendo as estratégias realizadas. Como sugestão, poderá fazer um
relatório, onde o professor crítico de sua formação articule os vários saberes
para explicar sua prática. Neste relatório será justificado as decisões tomadas
e avaliando os resultados.
Notamos aqui que o
professor tem um papel fundamental na construção do saber como agente
transformador, pois o mesmo faz parte do cotidiano dos alunos, como mediador da
cultura e dos saberes escolares. Desta forma o professor como agente aborda sua
prática em conformidade com sua vivência,
sua história de vida, seus valores, recriando assim sua prática voltada para a
realidade do aluno.
Reconhecemos que o
professor fará sua formação continuada de várias maneiras e que para
ressignificar sua prática, o cotidiano escolar juntamente com a vivência
servirá como pressuposto para dinamizar saberes necessários à prática
educativa.
Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa
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