Vários especialistas
estudam sobre como o cérebro trabalha em função da aprendizagem. Pois o mesmo
se modifica com o passar do tempo, pois nossa memória torna-se efetiva quando
há uma informação para associar ao que já possuímos. Estudiosos na área da
psicologia cognitiva que estuda o funcionamento cerebral vêm investigando tais
teorias.
A neurociência e a
psicologia cognitiva se ocupam para compreender a aprendizagem. A psicologia
como citada acima procura interpretar o conhecimento adquirido. Agora
salientamos que a neurociência não fornece meios de fazer intervenções para
aprimorar a aprendizagem, para isso existe a pedagogia.
O que cada educador
deve fazer é atribuir novos conhecimentos das ciências ao campo pedagógico, trazendo
aprimoramentos em sua didática. Pois se formos parar e pensar por um pouco
perceberemos que as práticas de ensino de hoje teve contribuições de
descobertas científicas de anos atrás, da psicologia, sociologia, cognição dentre
outras que mostraram uma nova forma de educar e ensinar.
Veja por exemplo, o que
ocorre quando trabalhamos a emoção no aprendizado. Pesquisadores da Universidade
de Califórnia, por meio de um tomógrafo,
observaram a relação entre a ativação da amígdala e o processo de formação da
memória e a conclusão é que quanto mais emoção, mais será retida a informação e
gravada no cérebro. (NOVA ESCOLA, 2012). Daí a importância de trabalharmos a
emoção como critério para o processo de ensino aprendizagem.
Tudo o que formos fazer
requer uma motivação para o êxito nos objetivos desejados. Em minhas pesquisas
voltadas para as Inteligências Múltiplas, sempre saliento que somos capazes de
fazer ou aprender qualquer coisa, basta um estímulo. Quando somos gratificados
por alguma coisa ficamos felizes, isso se dá devido a uma região do cérebro responsável
pelos prazeres que manifestamos e esta produz uma substância chamada de
dopamina. A ativação dessas regiões produz um bem – estar, mobilizando nossas
ações e conduzindo nossas ações em relação ao objeto estimulante. Daí vem a
explicação para a desistência de algumas pessoas a conhecimentos complexos, da mesma forma
quando são muito fáceis. Isso por que nosso cérebro fica frustrado, sem obter
prazer do sistema de recompensa.
Precisamos cuidar bem
de nosso cérebro, pois as sinapses formadas na infância mudam com o passar do tempo, pois elas mudam
com nossas experiências de vida. Sobre esta questão de cuidar do nosso cérebro
podemos falar de sua alimentação, que deve ser dada uma atenção especial. Nos
próximos artigos iremos analisar esse pressuposto em detalhes.
Por: Carlos Fernando de
Oliveira Sousa
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