sábado, 6 de julho de 2013

Inteligências Múltiplas – Neurociências e a aprendizagem

Vários especialistas estudam sobre como o cérebro trabalha em função da aprendizagem. Pois o mesmo se modifica com o passar do tempo, pois nossa memória torna-se efetiva quando há uma informação para associar ao que já possuímos. Estudiosos na área da psicologia cognitiva que estuda o funcionamento cerebral vêm investigando tais teorias.

A neurociência e a psicologia cognitiva se ocupam para compreender a aprendizagem. A psicologia como citada acima procura interpretar o conhecimento adquirido. Agora salientamos  que a neurociência  não fornece meios de fazer intervenções para aprimorar a aprendizagem, para isso existe a pedagogia.

O que cada educador deve fazer é atribuir novos conhecimentos das ciências ao campo pedagógico, trazendo aprimoramentos em sua didática. Pois se formos parar e pensar por um pouco perceberemos que as práticas de ensino de hoje teve contribuições de descobertas científicas de anos atrás, da psicologia, sociologia, cognição dentre outras que mostraram uma nova forma de educar e ensinar.

Veja por exemplo, o que ocorre quando trabalhamos a emoção no aprendizado. Pesquisadores da Universidade de  Califórnia, por meio de um tomógrafo, observaram a relação entre a ativação da amígdala e o processo de formação da memória e a conclusão é que quanto mais emoção, mais será retida a informação e gravada no cérebro. (NOVA ESCOLA, 2012). Daí a importância de trabalharmos a emoção como critério para o processo de ensino aprendizagem.

Tudo o que formos fazer requer uma motivação para o êxito nos objetivos desejados. Em minhas pesquisas voltadas para as Inteligências Múltiplas, sempre saliento que somos capazes de fazer ou aprender qualquer coisa, basta um estímulo. Quando somos gratificados por alguma coisa ficamos felizes, isso se dá devido a uma região do cérebro responsável pelos prazeres que manifestamos e esta produz uma substância chamada de dopamina. A ativação dessas regiões produz um bem – estar, mobilizando nossas ações e conduzindo nossas ações em relação ao objeto estimulante. Daí vem a explicação para a desistência de algumas pessoas a  conhecimentos complexos, da mesma forma quando são muito fáceis. Isso por que nosso cérebro fica frustrado, sem obter prazer do sistema de recompensa.

Precisamos cuidar bem de nosso cérebro, pois as sinapses formadas na infância  mudam com o passar do tempo, pois elas mudam com nossas experiências de vida. Sobre esta questão de cuidar do nosso cérebro podemos falar de sua alimentação, que deve ser dada uma atenção especial. Nos próximos artigos iremos analisar esse pressuposto em detalhes.


Por: Carlos Fernando de Oliveira Sousa

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