Muitos
pessoas hoje fazem uso das tecnologias para seu uso profissional ou mesmo para
interação com amigos ou disseminação de informações pertinentes a uma sociedade
em constante evolução devido aos avanços tecnológicos.
Ao
invés de aproximar as pessoas e mobilizá- las para a efetivação de causas
comuns, o uso alienados tecnologias comunicacionais, em verdade, gera o
distanciamento pleno entre as pessoas, pois o interlocutor é estigmatizado como
uma mera coisa, desprovida de subjetividade. Fica claro que o problema da
incomunicação não se encontra nos instrumentos técnicos, nos aplicativos, nas
redes sociais, mas sim na falta de disposições éticas que permeiam as ações
humanas nesse novo contexto da sociedade da informação.
Não
há nada mais incomodo do que você está com um grupo de pessoas discutindo uma
pauta de interesse ou repassando uma informação valiosa para um público
específico, e ao invés de olhar nos seus olhos e demonstrar devido interesse ao
que está sendo dito, estes preferem estar concentrados em aplicativos do seu
aparelho celular, mantendo sua mente distante a informação recebida.
Uma
outra situação é vivenciarmos uma família reunida na mesa de jantar, onde cada
membro fica entretido com seu apetrecho, inexistindo o diálogo que deveria
existir nas famílias tradicionais respeitando e resgatando valores éticos e
morais. Situações similares repetem-se em outras ocasiões onde o ser troca a
socialização com a introspecção entretido com seu instrumento e deixando de lado
momentos de aprendizados que poderiam obter no convívio social.
Na
era tecnológica, perdemos definitivamente a capacidade de ouvir o outro, pois a
sociedade estar voltada para seu ego, seus interesses não aceitando conceitos
externos ou pontos de vista devido a uma sociedade individualista. Apesar de
todas as facilidades tecnológicas, nossas experiências comunicacionais mediadas
por esses instrumentos não promovem a alteridade, mas sim o silêncio interior,
pois não queremos ouvir o outro, não valorizamos a arte de escutar. O que tem
acontecido que na maioria das vezes somos autoritários, impedindo o outro de
falar e de transmitir suas ideias.
Nesta
sociedade da informação muitos jovens são entretidos nesta façanha, causando
uma alienação ao objeto, aos meios tecnológicos e deixando de lado
conhecimentos úteis para uma valorização de conceitos necessários para uma
maturidade nos anos posteriores. O professor passa seus conhecimentos
pedagógicos para uma massa indistinta composta de alunos e aparatos tecnológicos
conectados com o mundo global que seja muito mais interessante do que o
aprendizado pelo docente em seu trabalho diário.
Nas
escolas a luta constante e para impedir o alunado de acessar seus apetrechos
eletrônicos, onde na maioria dos casos o professor encontra uma saída
integrando tais recursos como ferramentas didáticas nas suas atividades
pedagógicas, pois o aluno fica mais entretido com a ferramenta devido a
alienação pelo qual está inserido. Em momentos públicos, os mesmos impetrantes
preferem registar tudo por meio de imagem, ou selfies do que tirar proveito das
apresentações ou espetáculos ali inseridos.
Necessitamos
desenvolver uma nova educação onde possamos nos despojar de tais aparelhos
eletrônicos em momentos quer requer atenção para um aprendizado significativo e
não apenas com respeito as outras pessoas. Mais o ideal é a interação com o
ser, algo que se torna real quando tirarmos proveito por estarmos concentrados
e fazermos uma reflexão do que foi salientado ou até mesmo gerar uma discursão
da temática desenvolvida. São esses valores que queremos resgatar por meio de
nossas ações pedagógicas e sociais neste sistema informatizado.
Por:
Carlos Fernando
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