Atualmente
a sociedade é impulsionada pela globalização da economia e pelas tecnologias de
informação e comunicação que está impondo uma competição entre as organizações.
O retrato é de incerteza e de competitividade. Nesse sentido, as organizações
devem ser capazes de aprender e desenvolver novos conhecimentos, aprender a
resolver a realizar novas tarefas e assim por diante.
As
organizações nestas gerações contemporâneas passaram a valorizar a experiência
de seus funcionários, ou seja, seu conhecimento, para que disseminem nas
práticas e rotinas organizacionais e também ao relacionamento da empresa. Daí o
desejo de criar e implantar processos que gerem, organizem e apliquem o
conhecimento produzido e utilizado na empresa de modo sistemático.
A
implantação de tais sistemas leva para a nova área de atividade das
organizações, a gestão do conhecimento. Para o sucesso de sua implantação
envolve fazer um diagnóstico para identificar os ativos intelectuais ligados à
empresa, precisa também gerar novos conhecimentos para oferecer vantagens na
competição do mercado e compartilhar por meio de tecnologia para que essas
ações alcancem seu objetivo. Deste modo, percebemos que tal implementação
requer uma construção coletiva de uma cultura de gestão do conhecimento, que
para isso depende da aprendizagem individual e coletiva dos componentes da
organização.
A
aprendizagem é um processo em construção, e não uma réplica da realidade.
Estamos sempre associando o novo com o que já foi adquirido anteriormente. O
conhecimento é desse modo o resultado da aprendizagem, que este orienta novas
aprendizagens.
As
organizações também necessita manter-se ativa neste processo de aprendizagem,
devido as mudanças constantes. Devido a isso, teorias e modelos de aprendizagem
organizacional tem sido estudadas por vários teóricos da gestão.
Nesse
sentido, faz-se necessário compreender as constantes mudanças existentes nas
organizações, bem como das mudanças geradas pelas tecnologias da informação e
comunicação, para garantir o sucesso no mercado.
No
que refere as teorias de aprendizagem organizacional, os modelos que mais se
estabelecem são defendidas por duas vertentes da teoria de aprendizagem: a
behaviorista que visa estimular comportamentos com objetivos de obter resolução
de problemas e a cognitiva que visa explicar a aprendizagem de conceitos, no
uso e criação de mapas cognitivos.
No
entanto, são vários modelos utilizados por diversas empresas e defendidos por
vários autores. Já outras teorias baseiam – se no conceito que no universo tudo
é fluxo e consideram o ambiente externo e suas possibilidades de determinar
modificações nas organizações. Nota-se que não existe um modelo de aprendizagem
organizacional ideal para todas as organizações.
As
organizações perceberam a importância de gerenciar o conhecimento
organizacional para que possa ser compartilhado pelos seus membros, tornando-os
mais competitivas no mercado, aumentando sua rentabilidade. Nas organizações o
conhecimento é fruto das interações que ocorrem no ambiente dos negócios e se
desenvolve através do processo de aprendizagem. Esse conhecimento está em dois
formatos, o conhecimento explícito, que se encontra em bancos de dados,
manuais, páginas na internet e o conhecimento tácito ou informal que é aquele
que existe na cabeça das pessoas e que é originado na experiência individual. A
interação entre o conhecimento tácito e explícito gera um novo conhecimento
dentro da empresa.
Notamos,
que a aprendizagem está relacionada à construção de um novo saber que pode ser
adquirido individualmente ou coletivamente. E nas organizações uma cultura de
gestão do conhecimento que perpassa pelo processo de aprendizagem através da
conversão de conhecimento tácito em explícito.
Para
enfrentar as novas mudanças que ocorrem na sociedade atual, as empresas
precisam estar sempre inovando e adquirindo novos conhecimentos
organizacionais. Desde modo, cada organização deve criar um ambiente propício a
aprendizagem organizacional.
FONTE:
Grupo de Pesquisa REDPECT
Por:
Carlos Fernando
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