Apesar de se categorizar como uma metodologia ativa, o design thinking não é conhecido como uma metodologia, mas sim como uma abordagem, pois não há apenas um processo que envolve a implementação dele em diferentes contextos. Há etapas, e as estratégias envolvidas em cada uma delas podem mudar de acordo com o desafio que se propõe resolver.
Na área de educação, essa
abordagem é utilizada em muitos contextos – para pensar em desafios
relacionados à aprendizagem, ao envolvimento da comunidade, à captação de
recursos etc.
O Design thinking é um
processo para ser implementado em cinco etapas que colaboram para que sejam
pensadas soluções criativas e inovadoras para o desafio que se quer resolver.
São elas:
Etapa 1: Descoberta
Essa etapa inicial tem por
objetivo levantar informações que ajudem a entender o cenário em que se dá o desafio.
Podem ser utilizados diferentes instrumentos de pesquisa, como aplicar
questionários, fazer entrevistas, conversar com especialistas, realizar visitas
de campo para conhecer realidades similares, fazer pesquisas na internet etc.
Quanto mais informações são investigadas e obtidas, mas interessantes pode ser
o processo. Valoriza –se também a análise de situações similares em contexto
diferentes. Por exemplo, no nosso caso, pode – se buscar ideias de como o
desafio de envolver os pais e familiares nas ações educativas vem sendo
superado em diferentes escolas brasileiras e em outros países ou até
iniciativas que destacam pela busca de aprendizagens em instituições das áreas
social, empresarial, esportiva ou cultural. Alguma ideia interessante pode
surgir desse processo.
Etapa 2: Interpretação
Nessa etapa, a equipe de
trabalho deverá interpretar as informações disponíveis, compartilhando os
resultados obtidos nas investigações e buscando refletir sobre o cenário em que
ela se apresenta.
Etapa 3: Ideação
A ideação é o momento de
geração de ideias. A equipe é estimulada a apresentá-las com palavras ou
desenhos e a olhar para o desafio de uma perspectiva nunca pensada antes. Vale
propor todo tipo de sugestão, até as mais inusitadas, pois elas podem ser
insumos para o desenvolvimento de propostas ou ações possíveis de serem
implementadas.
Etapa 4: Experimentação
A experimentação é o momento em que se coloca
em ação a proposta ou ação desenhada. Dependendo do tipo de projeto e
abrangência, pode –se implementar primeiro um protótipo para depois ser
implementado em larga escala.
Etapa 5: Evolução
Na evolução é feita uma
avaliação do processo vivenciado e são planejados os próximos passos do
projeto. Se foi implementado um protótipo, nesse momento se planeja como o projeto
que será implementado em escala maior. Caso o projeto em si já tenha sido
realizado, pode-se pensar em quais outras ações devem ser elaboradas para dar
continuidade ao processo, permitindo que diferentes conquistas sejam
alcançadas.
FONTE: Allan, Luciana Maria Vaz, diálogos sobre gestão.
2021. Pag. 83,84
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