terça-feira, 16 de maio de 2023

Combate ao Bullying na Unidade Escolar Edson da Paz Cunha

 Apesar de o nome ter sido popularizado nas últimas décadas, o bullying não é algo novo no mundo. Como bem cita a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) em sua cartilha sobre o tema, o bullying já foi relatado há mais de 150 anos na obra Oliver Twist, de Charles Dickens.

Situações que expõe a criança ou o adolescente ao constrangimento, agressões intencionais físicas ou verbais, para intimidar, difamar, debochar, ameaçar, danificar pertences ou excluir de atividades e conversas podem provocar dor, angústia e problemas de saúde e comportamentos. Já o cyberbullying se caracteriza por ações na internet para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com intuito de constranger.

A prática do bullying, muitas  vezes, é evidente na fase pré – escolar, tem seu pico no ensino médio e diminui ao final desse mesmo período. Em 2015 foi aprovada a Lei 13.185, que institui o programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) no âmbito educacional. Ainda assim, é fundamental a participação ativa dos pais ou responsáveis na vida da criança e do adolescente, assim como o diálogo em torno dos riscos e consequências do bullying, afim de minimizar a prática.

No dia 16 de maio de 2023, foi realizada uma palestra sobre o tema, e a ação foi liderada pelo professor Wanney Pinheiro que já vinha trabalhando o assunto em suas atividades, com colaboração da Direção e Coordenação e contou com a palestrante Marize Silva, especialista em direito penal e processo penal que abordou a temática e tirou dúvidas dos alunos.



 

sábado, 13 de maio de 2023

Oratória – O aparelho respiratório

 O aparelho respiratório tem uma relação direta com a voz. Quando não é bem utilizado, compromete o bom desempenho do orador. Vejamos alguns conselhos úteis:

- Relaxar: Utilize-se de regras e exercícios de relaxamento.

- Ler sem pressa: Se vai ler seu discurso, nunca demonstre pressa ao ler ou falar alguma coisa. Isto demonstra falta de interesse pela matéria e também pelo ouvinte. Não confundir pressa com entusiasmo ou ritmo, pois são coisas completamente opostas.

- Não ler até que acabe o ar expirado: Procure se abastecer de ar no momento certo da frase, para que você não perca o fôlego durante a locução. Isto causa “no ar” uma sensação de nervosismo e insegurança. Procure sempre finalizar a frase com reservas de ar.

- Não inspirar por períodos curtos: a inspiração por períodos  curtos faz com que a locução fique entrecortada quando lida. Procure definir os pontos exatos onde também ocorre a inspiração.

- Não ler automaticamente decodificando apenas a mensagem, mas sim procurar captar o sentido do texto: O locutor/orador precisa saber o que está lendo ou falando ao ouvinte. Deve preparar a leitura do texto de forma a assimilá-lo completamente, para que possa interpretá-lo corretamente.

- Observe atentamente o início de suas frases: Ele deve ser inflexionado para chamar a atenção do ouvinte.

- Não exagere a inspiração a ponto de não poder dosar a quantidade necessária para uma fonação tranquila: Quando se inspira demasiadamente o ar antes de falar, aumenta a pressão do mesmo dentro dos pulmões e a tendência  desta, provocada pelo excesso de ar dentro dos pulmões, é pressionar todo o aparelho fonador, fazendo com que haja alterações na voz. Além de causar demasiadas liberações de ar durante a locução, provoca os chamados “pufs” com deslocamento de ar e consequentemente inevitável saturação de sinais junto ao microfone.

 

Por: Carlos Fernando

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Leitura Dinâmica – Vocalização e Subvocalização

 

Muitos hábitos arraigados ocorrem devido a costumes adquiridos na infância como vocalização e subvocalização. A vocalização é um hábito negativo no processo de leitura, quando o mesmo pronuncia o que lê. Esta prática tem origem no ensino tradicional quando o estudante cria um condicionamento entre os movimentos oculares ao visualizar os símbolos gráficos e a necessidade de pronunciar as palavras.

Muitos mestres educadores da educação fundamental, com uma ideia até elogiável de ajudar os alunos a pronunciar corretamente os vocábulos, ensinam as crianças a ler em voz alta. O que acontece é que logo após este passo, muitas delas evitam pronunciar sons enquanto lê, mas continua vocalizando ou subvocalizando, criando um empecilho na aquisição de adequadas formas de leitura.

É como dirigir um carro com o freio de mão puxado, ou seja, quando vocalizamos uma leitura. Que significa a repetição oral daquilo que está lendo. Isto dificulta o processo de velocidade de leitura, visto que temos uma capacidade de reter informações de até 100 palavras por minuto. No entanto, quando ocorre a vocalização impedimos nosso cérebro de processar essa informação.

Para eliminar esse vício é necessário um  esforço da parte de quem tem esse problema. Desta forma ao ler, não irá mais concentrar seus olhos em partes específicas de algumas palavras, mas grupos de palavras. A princípio vai ser dificultoso até que seu cérebro se acostume a reter informações com velocidade e grupos de palavras.

Preste atenção se ao ler, movimenta os lábios ou as cordas vocais durante a leitura. Um bom exercício para eliminar a vocalização é colocar um obstáculo na boca, por exemplo, um lápis, e continuar neste treinamento,  vai ser um esforço continuado para alterar o padrão de movimento labial.

A subvocalização  produz um efeito semelhante ao da vocalização, o retardamento da leitura. O diferencial neste caso é que não apresenta um movimento labial. No entanto, uma voz lá no intimo, que fica repetindo ou acompanhando mentalmente a sua leitura. Este fator externo, bem como outros atrapalha no processo de retenção da leitura, dificultando o ritmo e a velocidade na leitura.

Exercícios que proporcionem velocidade de raciocínio são recomendados para eliminar tal hábito, onde irá atentar para grupos de palavras com a compreensão requerida em determinada leitura.

 

Por: Carlos Fernando

 

terça-feira, 2 de maio de 2023

Oratória – A expressão corporal

A expressão corporal ajuda ao público a compreender a mensagem transmitida por quem está falando. O que ocorre é que várias pessoas falam até bem, mas predem suas mãos na tribuna, colocam no bolso, ou tentam gesticular  de maneira não direcionada para o que se está falando, mas como meio de fugir do nervosismo fazendo movimentos ríspidos sem significado.

Primeiramente precisamos usar bem os gestos que fazemos com as mãos, devemos corresponder naturalmente a mensagem falada, a gesticulação obedece a um processo natural sempre gesticulamos durante ou  antes da fala. Faça exercícios gestuais de movimentos para gesticular naturalmente palavras que indicam sentido ou intensidade, bem como sentimento. O espelho tem sido uma ótima ferramenta para este exercício.

Algo para observar são suas pernas, a falta de segurança da parte de alguns faz com que se apoiem sobre suas pernas quer para a direita ou para a esquerda como forma de amparo. Ou deixam tão abertas que parece está montado em um cavalo.

O semblante também tem um papel fundamental no significado da mensagem, dependendo de como a uso. Alguns falam sem expressar  sua fisionomia que pode ser trabalhada por meio de exercício, mais o ideal é que a expressão facial seja  natural. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Design thinking na educação

 Apesar de se categorizar como uma metodologia ativa, o design thinking não é conhecido como uma metodologia, mas sim como uma abordagem, pois não há apenas um processo que envolve a implementação dele em diferentes contextos. Há etapas, e as estratégias envolvidas em cada uma delas podem mudar de acordo com o desafio que se propõe resolver.



Na área de educação, essa abordagem é utilizada em muitos contextos – para pensar em desafios relacionados à aprendizagem, ao envolvimento da comunidade, à captação de recursos etc.

O Design thinking é um processo para ser implementado em cinco etapas que colaboram para que sejam pensadas soluções criativas e inovadoras para o desafio que se quer resolver. São elas:

Etapa 1: Descoberta

Essa etapa inicial tem por objetivo levantar informações que ajudem a entender o cenário em que se dá o desafio. Podem ser utilizados diferentes instrumentos de pesquisa, como aplicar questionários, fazer entrevistas, conversar com especialistas, realizar visitas de campo para conhecer realidades similares, fazer pesquisas na internet etc. Quanto mais informações são investigadas e obtidas, mas interessantes pode ser o processo. Valoriza –se também a análise de situações similares em contexto diferentes. Por exemplo, no nosso caso, pode – se buscar ideias de como o desafio de envolver os pais e familiares nas ações educativas vem sendo superado em diferentes escolas brasileiras e em outros países ou até iniciativas que destacam pela busca de aprendizagens em instituições das áreas social, empresarial, esportiva ou cultural. Alguma ideia interessante pode surgir desse processo.

Etapa 2: Interpretação

Nessa etapa, a equipe de trabalho deverá interpretar as informações disponíveis, compartilhando os resultados obtidos nas investigações e buscando refletir sobre o cenário em que ela se apresenta.

Etapa 3: Ideação

A ideação é o momento de geração de ideias. A equipe é estimulada a apresentá-las com palavras ou desenhos e a olhar para o desafio de uma perspectiva nunca pensada antes. Vale propor todo tipo de sugestão, até as mais inusitadas, pois elas podem ser insumos para o desenvolvimento de propostas ou ações possíveis de serem implementadas.

Etapa 4: Experimentação

 A experimentação é o momento em que se coloca em ação a proposta ou ação desenhada. Dependendo do tipo de projeto e abrangência, pode –se implementar primeiro um protótipo para depois ser implementado em larga escala.

Etapa 5: Evolução

Na evolução é feita uma avaliação do processo vivenciado e são planejados os próximos passos do projeto. Se foi implementado um protótipo, nesse momento se planeja como o projeto que será implementado em escala maior. Caso o projeto em si já tenha sido realizado, pode-se pensar em quais outras ações devem ser elaboradas para dar continuidade ao processo, permitindo que diferentes conquistas sejam alcançadas.

 

FONTE: Allan, Luciana Maria Vaz, diálogos sobre gestão. 2021. Pag.  83,84

quarta-feira, 23 de março de 2022

O que é a taxonomia de Bloom? Quais seus objetivos e domínios?

 

Benjamin Bloom (1913- 1999) foi um psicólogo e pedagogo norte – americano que desenvolveu diversas pesquisas ao longo da vida profissional, abordando a educação com uma perspectiva psicológica. Ele entendia que a educação vai além do âmbito acadêmico, pois deve servir ao propósito de extrair todo potencial humano, para que este alcance seus sonhos com um olhar mais otimista para os alunos, sem vê-los como meros estudantes.

Considerando os aspectos cognitivos, emocionais e psicomotores da aprendizagem, bem como sua influência sobre o processo educacional e modo de auxiliar os professores na prática de ensinar, em 1956, Bloom apresentou seu modelo educacional no trabalho intitulado “ Taxonomia de objetivos educacionais – Manual 1: domínio cognitivo”.

A Taxonomia de Bloom serve para definir os objetivos da aprendizagem e planejar as aulas com base nessa identificação, respeitando a hierarquia dos objetivos educacionais. É uma classificação dos domínios de aprendizagem a partir de uma listagem das habilidades e dos processos envolvidos nas atividades educacionais, estabelecendo critérios avaliativos. Tem como premissa a ideia de que após uma atividade escolar os alunos adquiriam novos conhecimentos e novas habilidades, alcançando o objetivo principal do processo de ensino aprendizagem.

Para identificar como alcançar a aprendizagem, Bloom estabeleceu níveis hierárquicos que os alunos devem passar, ou seja, para atingir objetivos superiores, antes precisam compreender os inferiores. Para estabelecer o planejamento, é preciso considerar a área de aprendizagem, seus objetivos específicos, os instrumentos de avaliação e as atividades que precisam ser realizadas durante o processo no domínio cognitivo.

Deve-se elaborar uma tabela com a definição dos objetivos educacionais, destacando os níveis do processo de ensino e aprendizagem que os alunos devem alcançar em cada etapa e as ações necessárias para que isso ocorra.

Quais seus objetivos educacionais?

A Taxonomia de Bloom propõe que os educadores devem proporcionar aos alunos três objetivos principais, classificados a partir dos domínios: cognitivo, afetivo e psicomotor.

Cada domínio requer habilidades específicas, dando a devida importância para cada um, pois juntos possibilitam a aprendizagem de modo concreto, mas é preciso considerar a hierarquia.

O modelo educacional de Bloom permite identificar o nível de desempenho de cada aluno, como base na classificação dos objetivos educacionais, do mais simples ao mais complexo. Isso ajuda o professor a planejar seu trabalho de modo a atender as necessidades de aprendizagem de cada aluno, que devem ter assimilado de forma concreta um conhecimento antes de passar o próximo nível.

Desse modo, a aprendizagem se torna mais efetiva, pois o aluno só passa para um nível superior quando realmente assimilou o conhecimento, consolidando seu repertório mental. Essa técnica norteia o trabalho pedagógico, fornecendo um roteiro estruturado para alcançar os objetivos educacionais, otimizando o processo de ensino e aprendizagem.

Quais os domínios da taxonomia de Bloom?

Táxons são grupos classificatórios organizados hierarquicamente e divididos em subcategorias, sendo que a soma de cada um constitui o todo. A ideia é alcançar gradativamente os níveis, do inferior ao superior.

Domínio cognitivo

O cognitivo envolve a capacidade de os alunos darem sentido às informações que recebem durante as aulas e a maneira de utilizá – las na vida prática, de modo que o conhecimento adquirido seja produtivo.

A tabela que define os objetivos educacionais no domínio cognitivo consiste em seis níveis hierarquicamente definidos, com ações específicas para alcançar cada um deles, da seguinte forma: nível 1- conhecimento; nível 2 – compreensão; nível 3 – aplicação; nível 4 – aplicação; nível 5 – síntese; nível 6 – avaliação.

Domínio afetivo

A afetividade refere-se às emoções, aos sentimentos e aos comportamentos desenvolvidos a partir do processo de ensino e aprendizagem, considerando que não somos mais os mesmos depois de aprendermos algo novo.

Dentro do domínio afetivo, existem cinco subáreas classificadas hierarquicamente, que os alunos precisam alcançar, seguindo níveis, da seguinte forma: Recepção, resposta, avaliação, organização e caracterização.

Domínio psicomotor

No campo psicomotor, as habilidades físicas auxiliam na aquisição de novos conhecimentos a partir dos movimentos do corpo, da manipulação de objetivos e dos sentidos corporais. Esse domínio está dividido em cinco subáreas a serem alcançadas hierarquicamente: percepção, predisposição, resposta guiada, resposta mecânica, resposta completa e clara.

Fonte: https://sae.digital/taxonomia-de-bloom/

segunda-feira, 14 de junho de 2021

BNCC na Escola – Como é uma formação continuada de qualidade e transformadora?

 A formação continuada deve apoiar os professores a repensarem e transformarem sua prática pedagógica para que todos os alunos aprendam cada vez mais. Para isso, apresentam-se abaixo cinco premissas de qualidade para construir um processo formativo eficaz. Todas essas premissas partem do pilar inicial de que as temáticas da formação sejam planejadas considerando as necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e dos professores



1 - MÉTODOS ATIVOS DE APRENDIZAGEM.

 As experiências de formação vivenciadas pelos professores devem ser ativas, ou seja, é preciso possibilitar que os professores também sejam sujeitos ativos de seu processo de aprendizagem e desenvolvimento profissional. Aprender a ensinar envolve aprender a partir de contextos reais, agindo e refletindo sobre eles, priorizando momentos que não sejam apenas expositivos ou de palestra.

 A literatura mostra que os professores se engajam mais nas formações e conseguem aperfeiçoar ainda mais sua prática pedagógica quando tratados como aprendizes ativos. Para que o professor consiga relacionar o processo formativo diretamente com sua atividade em sala de aula, é importante que o formador permita a ele vivenciar na formação algumas das práticas e processos que se espera que ele promova em sua aula. Essa estratégia de formação é conhecida como homologia de processos e possibilita ao docente perceber na prática que ele e também seus alunos aprendem mais e melhor ao participarem ativamente do próprio processo de aprendizagem.

 Para isso, o formador pode conduzir ações pedagógicas da maneira como é esperado que o professor realize em aula, além de propor a reflexão sobre como e por que elas foram realizadas de determinada forma.

 A aprendizagem ativa pode concretizar-se, ainda, de outras formas:

     i) a possibilidade de observar professores especialistas e de ser observado, sempre com um foco de observação, dando ou recebendo devolutivas pedagógicas do processo e refletindo sobre as estratégias de apoio à aprendizagem;

    ii) planejar como novos materiais e estratégias de ensino, discutidos na formação, podem ser utilizados na sala de aula;

     iii)   analisar o trabalho dos alunos, suas ações, expressões e interações para compreender melhor como se dá o processo de aprendizagem de cada um e planejar estratégias de apoio que promovam melhores resultados de aprendizagem; e

    iv) coordenar discussões e realizar trabalhos escritos que promovam a reflexão e o aprofundamento de conhecimentos sobre a prática.

2 - FOCO NO CONHECIMENTO PEDAGÓGICO E SUA RELAÇÃO COM O CONTEÚDO ENSINADO

Na formação continuada na escola, é importante que o formador desenvolva os professores com relação a seus conhecimentos pedagógicos (como gestão de sala de aula, planejamento de aula, uso de avaliações formativas) e que os estimule a relacioná-los com o conteúdo específico de seu componente.

 Os docentes precisam ser formados para aprenderem a definir com precisão quais são os conceitos e as habilidades a serem aprendidos pelos alunos e também identificar os conteúdos que lhes causam maiores dificuldades, buscando estratégias para melhorar o processo de ensino-aprendizagem.

Os momentos de formação continuada de professores na Secretaria ou com especialistas devem tratar da compreensão de:

     i)  como os conteúdos de suas disciplinas estão estruturados e articulados entre si; e

   ii) como os estudantes aprendem esse conteúdo, ajudando os educadores a encontrar maneiras eficazes de ensinar assuntos específicos de forma que seus alunos possam aprendê-los.

 A partir dessa análise, os docentes precisam ser formados para saber identificar como melhor podem apoiar a aprendizagem de cada aluno e do grupo como um todo. É preciso apoiar o professor no processo de identificar a singularidade e os desafios do processo de aprendizagem de cada aluno, desenvolvendo estratégias diversificadas de ensino que sejam inclusivas e promovam a aprendizagem de todos os estudantes.

3 - PARTICIPAÇÃO COLETIVA (TRABALHO COLABORATIVO)

 É importante que professores da mesma escola, etapa e/ou área de conhecimento participem juntos da formação, interagindo entre si e com os formadores.

 O trabalho colaborativo favorece que os professores compartilhem experiências e práticas pedagógicas, dialoguem sobre os desafios vivenciados na escola e construam uma cultura comum e inclusiva sobre quais objetivos, dificuldades e soluções estão envolvidos no processo de aprendizagem dos estudantes. Essa colaboração se torna ainda mais importante no contexto de implementação dos novos currículos, que representam uma mudança para todos os educadores.

4 - DURAÇÃO PROLONGADA

 O processo de aprendizado não é linear e depende de reflexão, mudança de práticas, interação e aprimoramento contínuo do trabalho pedagógico. Por isso, as formações não podem ser apenas atividades pontuais de um período ou um dia, mas precisam ser prolongadas, intensivas, contínuas e permitir contato frequente entre os formadores e os pares para compartilharem experiências e discutirem práticas e desafios.

 Assim, as formações podem retomar conteúdos e fornecer devolutivas sobre a prática docente, a fim de que as aprendizagens sejam profundas e duradouras. Especificamente na escola, o contato recorrente com a equipe gestora em seu papel de formação é um elemento fundamental para proporcionar um processo formativo prolongado.

5 - COERÊNCIA

A proposta da formação deve levar em consideração as políticas educacionais da rede, como o currículo, o material didático e as avaliações da escola e externas, o contexto escolar (Projeto Pedagógico e as prioridades da escola) e, principalmente, às necessidades de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos e dos docentes. Dessa maneira, a formação pode ser construída com sentido para o professor, na medida em que dialoga diretamente com suas necessidades e desafios profissionais.

FONTE: MEC, CONSED, UNDIME E MOVIMENTO PELA BASE NACIONAL COMUM.